sábado, 20 de dezembro de 2008

Prece de Natal...

Paira no ar aquele cheiro gostoso de amizade, aquele sorriso de cumplicidade.
As árvores estão iluminadas e forradas com lindos enfeites.
As pessoas se abraçam contentes, carregando nos braços os presentes...
Os olhinhos ansiosos das crianças
parecem renovar as esperanças...
É o espírito natalino!
Nesse cenário mesclado de cor ajoelho-me diante do Senhor e numa prece de gratidão entrego a Ele, em emocionadas palavras, o meu coração.
Senhor! Hoje não é importante que felicidade não tenha sido constante, porque mais tenho a agradecer do que pedidos a fazer.
Pela grandeza deste dia lindo, pela alegria de ver todos sorrindo, pelo sol que me aquece e pela lua que me acalenta, pelo beijo que posso dar, pela lágrima que posso chorar, pela pessoa que posso ser, e por tudo que posso ter, muito obrigado, Senhor!
Só tenho a agradecer! Mas não posso me esquecer do menor abandonado,
do jovem encarcerado, da mãe que o filho perdeu, do pai de família que adoeceu,
de todos os drogados, e de tantos desempregados...
As crianças desprezadas, ou famílias desestruturadas, dos mutilados de guerra,
do problema dos sem terra, dos que não tem o que comer, dos que sem cuidados vão morrer...
Por estes eu peço, Senhor, a tua paz e o teu amor!
Que neste dia santificado todos os sonhos sejam realizados!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Uma prece canina...

( A dog's plea )

Trate-me gentilmente, meu querido amigo, pois nenhum coração em todo o mundo é mais agradecido pela amabilidade do que o meu coração amoroso.

Não machuque minha alma com pancadas, apesar disso, lambo suas mãos entre os golpes. Sua paciência e compreensão irão mais rapidamente ensinar-me coisas que eu devo aprender.

Fale comigo constantemente, porque sua voz é para mim a mais doce música do mundo, como você deve saber pelo abanar da minha cauda quando os meus ouvidos escutam os seus tão esperados passos.

Por favor, coloque-me para dentro quando estiver chovendo e com frio, pois sou um animal doméstico e não estou acostumado as intempéries.

Eu não tenho honra maior do que o privilégio de  sentar-me aos seus pés.

Mantenha meu potinho cheio de água fresca, pois não posso dizer para você quando estou com sede.

Alimente-me com comida limpa para que eu possa estar bem e saudável para brincar, acompanhá-lo nas suas caminhadas e estar alerta e capaz de defendê-lo com a minha própria vida, se a sua estiver em perigo.

E, meu amigo, quando eu estiver muito velho, e não gozar mais de boa saúde, nem boa audição e visão, não faça esforços heróicos para manter-me aqui.

Por favor, perceba que minha vida dedicada está indo suavemente. Eu devo partir desta terra sabendo que a última respiração que eu arranquei deste meu ser esteve sempre a salvo em suas mãos.

( Traduzido do inglês por Lenita Ouro Preto - de autoria desconhecida )