sábado, 20 de junho de 2009

Recebi de um coração amigo...

Para Hoje e Sempre
Que no olhar, esteja a esperança
Que no carinho permaneça o afeto.
Que em cada sorriso, esteja a alegria.
Que em cada sonho, permaneça o objetivo.
Que em cada gesto, esteja a humildade.
Que em cada palavra, permaneça o diálogo.
Que em cada ser, esteja apenas o
Amor.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Gabriel... O amor multiplicado...


Os homens nascem como um livro aberto.
Como em uma página em branco.
Não são eles que descreverão nele o seu destino.
Por mais que tentem não se lembram.
Alguns se recordam das lembranças passadas,
Desde quatro, cinco, seis anos
E outros de nada se lembram.
Felizes os que têm capacidade de recordar.
Mas quando olham o passado
Percebem.
Não foram eles que escreveram os seus destinos.
Não são eles os escritores de suas vidas.
É um mistério.
Mistério divino.
Divino como o nascimento.
Como a vida que se inicia.
Por isso lhes dão
Hoje o nome de um Arcanjo.
Gabriel, é su nome em vida.
Minha querida irmã, meu neto
O grande e infindável mistério da vida!!!


terça-feira, 9 de junho de 2009

Hoje cultivo minha saudade...  Saudade de uma mãe querida, especial, e que foi um exemplo...
E, na falta de palavras para expressar meus sentimentos, ousei recorrer a um poeta amigo...


A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste???


Carlos Drummond de Andrade